É impressionante como vícios pessoais dominam uma administração no âmbito de micro e pequenas empresas. Talvez pela gestão familiar, talvez pela informalidade de constituição da organização, ou até mesmo pela ignorância (falta de conhecimento em gestão), esses gestores acabam por seguir caminhos onde o resultado é desastroso. Isso se dá pela tomada de decisão ser apenas intuitiva e não planejada. Não existe uma análise, um estudo, uma busca para encontrar soluções aos problemas do dia a dia e muito menos atitudes que direcionem a mudança.
A zona do conforto ainda prevalece frente ao desafio ao novo e as mudanças. Porém não adianta, de forma alguma, esperar um resultado diferente se não há uma mudança de comportamento. Decisões erradas geram apenas prejuízos, principalmente quando esses erros não servem como aprendizado. Cria-se então um ciclo de comodismo e conformidade que levam uma empresa muitas vezes a falência, uma ótima equipe a se dissolver, oportunidades serem perdidas.
A maioria das vezes esses gestores não conhecem a fundo esses números, não se sentem confortáveis em analisá-los e principalmente não sabem como utilizá-los na tomada de decisão, mesmo que compreenda que esta seja a sua função não consegue separar as coisas.
Vemos que uma empresa é também um filho, que deve ser educado, preparado para o mundo. Mesmo que o futuro traçado não atenda as expectativas do seu criador este deve respeitar as decisões e rumos que a mesma galga.
Vale lembrar que uma oportunidade nunca é perdida, apenas você deixou de aproveitá-la!
By Miss. DP e Mrs. ZV
Gestores ou Impostores? 